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Zoological collections

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Museu de História Natural Capão da Imbuia
(MHNCI)

O Museu de História Natural Capão da Imbuia está localizado no município de Curitiba, Paraná. Dedicado à pesquisa, conservação e educação ambiental, foca suas atividades na catalogação e no estudo da fauna ocorrente no estado do Paraná. Encontra-se atualmente situado junto a um bosque de 39.000 metros quadrados, remanescente das formações de capões da Floresta com Araucária. Conta comum acervo expositivo e material didático, destinado ao público, com foco em espécies nativas da fauna e nos ecossistemas brasileiros. Paralelamente, abriga as coleções zoológicas científicas mais representativas do estado. O corpo técnico do Museu desenvolve e apoia pesquisas na área zoológica, abrangendo os diferentes grupos de animais. Merecem destaque atividades focadas nas espécies de animais ameaçadas de extinção em âmbito estadual e nacional, e o cadastramento dos elementos que compõem o ecossistema urbano de Curitiba, tanto em nível terrestre quanto aquático.

A história do museu remonta ao ano de 1874, quando o desembargador Agostinho Ermelino de Leão e o médico José Cândido Murici fundaram o Museu Paranaense. Depois de passar por um período de intensa produtividade, especialmente na década de 1940, este Museu teve as coleções de história natural desmembradas, dando origem ao Museu de Ciências Naturais (1955) e levando à criação do Instituto de História Natural (1956). O acervo passou por várias locações e teve várias denominações até ser encaminhado às atuais dependências, no bairro Capão da Imbuia, em 1964. Desde 1981, o Museu encontra-se sob a administração da Prefeitura Municipal de Curitiba, estando atualmente vinculado ao Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

Fontes: Abilhôa, V. ; Straube, F.C.; & Cordeiro, A.A.M. 2013. Museu de História Natural Capão da Imbuia: sinopse histórica. Curitiba: Comfauna Conservação e Manejo de Fauna Silvestre,80 p.; il.  

 

Straube, F. C. 2024. In: Sociedade Brasileira de Zoologia: Blog. Acesso em 05 de março de 2025. Disponível em: https://sbzoologia.org.br/blog/90-os-meritos-das-efemerides-o-aniversario-do-museu-de-historia-natural-capao-da-imbuia.php.

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Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna, Rua Professor Benedito Conceição, 407, Esquina com Rua Nivaldo Braga, Capão da Imbuia, CEP 82810-080, Curitiba, PR, Brasil.

Antenor Silva Junior - Mastozoológica e Ornitológica

Contato

Antenor Silva Jr.

Responsável Geral pelas Curadorias de Coleções

E-mail:  antesilva@curitiba.pr.gov.br

Fone: (41) 3313-5480

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Coleção de Invertebrados

A coleção de invertebrados do MHNCI apresenta exemplares coletados a partir da década de 40, sendo que os lotes mais antigos datam de 1890 (moluscos provenientes dos Estados Unidos). Esta coleção apresenta mais de 12 mil lotes, incluindo Arachnida, Miriapoda, Crustacea e Mollusca. A maior parte dos exemplares encontra-se conservada em álcool, mas existe também uma grande parcela em via seca.

Nos últimos anos a Coleção foi ampliada graças ao depósito de material relativo aos trabalhos de Pós-graduação da UFPR, bem como dos crustáceos que estavam sob a custódia do CEM. A coleção apresenta um caráter eminentemente regional, mas conta com exemplares colecionados em 15 estados brasileiros. A coleção abriga exemplares-tipo de opiliões, escorpiões, aranhas e também crustáceos. Esta coleção tem sido amplamente utilizada por pesquisadores vinculados a instituições nacionais e internacionais em trabalhos de caráter sistemático/taxonômico.

Responsável técnico:

Dayana Kososki - Invertebrados

Dayana Kososki 

E-mail: dkososki@curitiba.pr.gov.br

Fone: (41) 3313-5732

Coleção Entomológica

A coleção entomológica do Museu de História Natural Capão da Imbuia teve início na década de 1930, sob a iniciativa do renomado pesquisador Pe. Jesus Santiago Moure. O acervo é fruto do trabalho de pesquisadores como Lange de Morretes (1892–1954), Gerth Güenther Hatschbach (1923–2013), Felipe Justus Junior (1884–1973), Frederico Lane (1901–1991), Fritz Plaumann (1902–1994), Rudolf Bruno Lange (1922-2016), Pe. Francisco Pereira (1913–1991) e Pe. Dr. Jesus Santiago Moure (1912–2010), período em que a coleção zoológica ainda era uma seção do Museu Paranaense.

Nas décadas de 1950 e 1960, recebeu contribuições significativas de cientistas de destaque, como o Prof. Rudolf Bruno Lange. Grande parte dos exemplares foi coletada no estado do Paraná, e identificadoscom a colaboração de renomadosentomólogos, incluindo Charles Michener, especialista em abelhas, e os especialistas em besouros Francisco Monrós e Juan M. Bosq.

Nos anos 1980, contribuições significativas de José Tadeu Motta e Solange Regina Malkowski enriqueceram ainda mais a coleção. A partir de 2010, a maior parte dos novos exemplares incorporados provém do papel do museu como repositório de componentes do patrimônio genético e de estudos de monitoramento ambiental, refletindo sua crescente importância na conservação da biodiversidade e na pesquisa científica.

Atualmente, a coleção entomológica do MHNCI conta com aproximadamente 72 mil espécimes montados em alfinetes entomológicos e armazenados em gavetas apropriadas. Desses, aproximadamente 26 mil (cerca de 36%) já foram informatizados em banco de dados, incluindo exemplares-tipo, representantes das ordens Coleoptera, Diptera, Hemiptera e Hymenoptera — um legado do trabalho de Moure e seus colaboradores diretos. A coleção conta ainda com a grande maioria dos exemplares acondicionada em mantas dentro de caixas de papelão, além de aproximadamente 700 lotes mantidos em via úmida.

A coleção é composta por exemplares de diversas ordens, organizadas em ordem decrescente de representatividade: Coleoptera, Diptera, Hymenoptera, Hemiptera, Homoptera, Lepidoptera, Orthoptera, Dictyoptera, Phasmida, Odonata, Isoptera, Dermaptera, Neuroptera, Psocoptera, Grylloblattodea e Ephemeroptera.

Mais recentemente, empreenderam-se esforços na formação de uma coleção de referência das espécies de abelhas indígenas sem ferrão (Apinae, Meliponini) que ocorrem nas áreas verdes do município de Curitiba. Entre elas estão a mandaçaia (Melipona quadrifasciata), a manduri (Melipona marginata e Melipona torrida) a guaraipo (Melipona bicolor), a jataí (Tetragonisca angustula e Tetragonisca fiebrigi) e a mirim (Plebeia droryana, Plebeia emerina e Plebeia remota) comumente mantidas em ninhos artificiais espalhados pelos parques, praças, bosques, hortas comunitárias e escolas da Rede Municipal de Ensino (Projeto Jardins de Mel).

Responsável técnico:

Priscila Krebsbach Kandalski

E-mail: pkandalski@curitiba.pr.gov.br

Fone: (41) 3313-5732

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Coleção Ictiológica

O acervo ictiológico depositado hoje no MHNCI surgiu em 1935, com o lançamento do plano de reorganização do antigo Museu Paranaense, este inaugurado em 1876, o terceiro do gênero no País. Em 1963, o acervo foi transferido para a sede no bairro Capão da Imbuia em Curitiba, onde permanece até hoje. O MHNCI é atualmente uma divisão do Departamento de Zoológico da Secretaria Municipal do Meio Ambiente da Prefeitura de Curitiba, que além da realizar pesquisas científicas e atividades de educação ambiental, mantém um banco de dados zoológico que se constitui no melhor documento de história natural do Paraná.

Essa coleção conta com mais de 11 mil lotes de peixes conservados em álcool, perfazendo cerca de 30 mil exemplares. Estão informatizados cerca de 5.000 lotes (48%) em banco de dados do Access. Destina-se à pesquisa científica e está credenciada como Instituição Pública Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento como fiel depositária de amostra de componente do patrimônio genético (D.O.U. de 8/03/2005).

A coleção de peixes do MHNCI é caracteriza como de importância regional, pois apresenta informações sobre a ictiofauna marinha do litoral do Paraná e Santa Catarina, e de água-doce dos principais rios do estado do Paraná, além dos riachos litorâneos da Floresta Atlântica do litoral paranaense e catarinense. Essa coleção tem sido utilizada por eminentes pesquisadores brasileiros e estrangeiros, tanto para estudos de biodiversidade e revisões taxonômicas, como para depósito de material zoológico proveniente de atividades científicas devidamente autorizadas. Na área de ensino a coleção serve de treinamento para estagiários de todas as instituições públicas e privadas do Paraná, além de dar suporte a dissertações e teses de estudantes de importantes cursos de pós-graduação nacional. Além disso, entre os beneficiários destacam-se ainda os vários agentes envolvidos na administração de Unidades de Conservação e no estudo do status das espécies brasileiras de peixes ameaçados de extinção.

Responsável técnico:

Vinicius Abilhôa

Vinícius Abilhoa

E-mail: vabilhoa@curitiba.pr.gov.br

Fone: (41) 3313-5735

Coleção Herpetológica

A coleção herpetológica do Museu de História Natural Capão da Imbuia (MHNCI) pode ser considerada uma coleção jovem. A despeito de mais de um século de história da instituição, o acervo de répteis e anfíbios não representava mais do que um incipiente depositório de material até o início da década de 1980. Foi somente a partir de 1983 que ocorreu o desenvolvimento do acervo de répteis e anfíbios, concomitantemente ao início de atividades de pesquisa com esses grupos, desenvolvidas à época por estagiários sem vínculo empregatício.

 

Tendo apresentado um caráter eminentemente regional na primeira metade de sua existência, essa coleção passou, nas duas últimas décadas, a abrigar em seu acervo um material muito representativo de todos os biomas brasileiros, com ênfase na Amazônia, estando isso relacionado ao reconhecimento do MHNCI como Instituição Pública Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento. Esta coleção conta atualmente com cerca de 19 mil répteis e mais de12 mil anfíbios. A maior parte dos exemplares encontra-se conservada em álcool, mas existe também uma pequena parcela de exemplares conservados em via seca. Completam o acervo coleções especiais: hemipênis de Squamata, crânios preparados a seco e diafanizados e conteúdos estomacais de exemplares dissecados. Sempre que possível, são também retiradas amostras de tecidos dos exemplares incorporados à coleção.

 

A coleção herpetológica do MHNCI tem por finalidade subsidiar pesquisas científicas, mantendo um banco de dados imprescindível no âmbito de conservação da biodiversidade e de recursos genéticos. Sem dúvida constitui a melhor amostragem existente de anfíbios e répteis coletados em solo paranaense. Seu acervo foi e tem sido utilizado em muitos trabalhos científicos, não somente de cunho sistemático/taxonômico, mas também no estudo da ecologia e conservação de anfíbios e répteis sul-americanos. Também tem servido de base para a identificação de animais causadores de acidentes no estado, apoiando o Serviço de Notificação de Animais Peçonhentos (SINAP) desenvolvido pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA-PR). Além disso, o oferecimento contínuo de estágio voluntário tem sido oportunizado a vários alunos de graduação das áreas de biologia e medicina veterinária, vinculados às diversas instituições de ensino superior do Estado. Palestras e cursos de extensão também têm sido oferecidos com frequência.

Responsável técnico:

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Julio Cesar de Moura Leite

E-mail: julileite@curitiba.pr.gov.br

Fone: (41) 3313-5482

Coleção Ornitológica

No final da década de 30, o então Museu Paranaense deu início à formação de uma coleção científica de aves, que teve enorme contribuição do naturalista e taxidermista alemão Andreas Mayer (1907-1986). Sua contribuição ao Museu estende-se tanto em relação às coleções científicas como também à coleção expositiva, que possui 260 peças taxidermizadas em postura natural, com muitas espécies atualmente ameaçadas no Paraná. A coleção ornitológica era composta inicialmente apenas por peles e ossos conservados em via seca através de taxidermia. A partir de 1989, todas as carcaças e vísceras dos animais taxidermizados também começaram a ser conservadas em meio líquido.

Atualmente estão tombadas aproximadamente 6.700 peles em via seca e 4.900 exemplares conservados em meio líquido. Destaca-se a representatividade das famílias Picidae, Tyrannidae e Formicariidae. Também integram este acervo coleções de ovos, ninhos e material osteológico. A coleção ornitológica é um acervo eminentemente regional, constituindo a maior coleção de aves dom Paraná. É importantíssima para estudos taxonômicos, sistemáticos e biogeográficos. Como as vísceras dos exemplares também são preservadas, a coleção também subsidia estudos relativos a aspectos reprodutivos e dieta, principalmente.

A coleção é cadastrada junto ao IBAMA e credenciada como fiel depositário de amostras de componentes do patrimônio genético no Ministério de Meio Ambiente (D.O.U. de 8 de março de 2005). Essa coleção é utilizada pela comunidade científica, sendo frequentemente consultada por pesquisadores do Paraná e de outros estados brasileiros. Além disso, tem sido constantemente utilizada no trabalho de orientação e treinamento de estagiários dos cursos da área biológica. Esse trabalho tem originado inúmeras publicações científicas, incluindo trabalhos em periódicos, dissertações, teses, congressos, bem como a elaboração de relatórios técnicos.

Responsável técnico:

Antenor Silva Junior - Mastozoológica e Ornitológica

Antenor Silva Junior

E-mail: antesilva@curitiba.pr.gov.br

Fone: (41) 3313-5480

Coleção Mastozoológica

A coleção científica de mamíferos do MHNCI é a maior e mais representativa coleção deste grupo taxonômico do Estado do Paraná, sendo a principal referência regional. Foi iniciada em 1935, com o Plano de Reorganização do Museu Paranaense (este fundado em 1876). Teve como principal contribuinte nas primeiras décadas de sua existência o taxidermista Andreas Mayer, responsável pela coleta e tombamento de exemplares de todo o Paraná, incluindo regiões onde não há mais remanescentes significativos da cobertura vegetal original. Entre os exemplares do acervo há mamíferos taxidermizados em postura natural e científica, crânios, esqueletos, além de exemplares e principalmente conteúdo visceral conservados em meio líquido. Nas últimas décadas tem recebido exemplares de todo o Brasil, com importantes amostras da região Amazônica e Cerrado.

 

Atualmente (dados até dez/24), o acervo possui mais de 8000 exemplares tombados, incluindo exemplares de todas as 11 ordens que ocorrem no Estado do Paraná, que somam uma riqueza de mais de 230 espécies em seu acervo. O grupo com maior representatividade em quantidade de indivíduos é a dos roedores (53%), seguido dos morcegos (18%), marsupiais (10%) e carnívoros (8%). Entre estes grupos, há exemplares de diversas espécies ameaçadas de extinção, tanto em âmbito regional/estadual, como em âmbito nacional e internacional.

 

Devido a estas características, ao longo de sua história, centenas de artigos, estudos acadêmicos e relatórios técnicos têm sido publicados e produzidos com materiais relativos ao acervo mastozoológico do MHNCI, seja utilizando exemplares já tombados como objeto de estudo, ou incorporando exemplares testemunhos ao acervo.

Responsável técnico:

André Magnani Xavier Lima

E-mail: andremlima@curitiba.pr.gov.br 

Fone: (41) 3313-5732

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Universidade Federal do Paraná

Centro Politécnico, Setor de Ciências Biológicas

Av. Cel. Francisco Heráclito dos Santos, 210, Jardim das Américas Caixa Postal 19020, CEP 81531-970, Curitiba, Paraná, Brasil.

 

Telefone: +55 (41) 3361-1764

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